Torre Eiffel: mais de um século de iluminações

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Ao longo de toda a história da Torre Eiffel, a Dama de Ferro vestiu diversos dos mais originais e trabalhados trajes de luz. A estrutura metálica da torre foi acompanhada por brilhos, fogos de artifício, projetores, assim como feixes luminosos que a glorificaram durante a noite. Diferentes fases podem ser recapituladas desde a Exposição Universal de 1889.

Em 1889 a ideia de iluminar a Torre Eiffel já tinha surgido. Na época, isto era feito à base de bicos de gás colocados nos globos de vidro opalescentes para iluminar a torre à noite. Um farol projetava igualmente as cores da França de forma intermitente e com variação de intensidade. Quando da Exposição de 1900, a iluminação se tornou inteiramente elétrica e era feita com 5 mil ampolas dispostas de forma regular sobre as fachadas da torre.

Nos anos 20 e 30, a Torre Eiffel era a efígie do grupo Citroën que realizou um projeto de envergadura, dispondo 250 mil lâmpadas de diferentes cores para o 4 de julho de 1925. As cores faziam aparecer a palavra Citroën a mais de 40 quilômetros em três lados da torre.

Em 1933, um relógio de 15 metros de diâmetro com os ponteiros iluminados de diferentes cores foi instalado, mas o espetáculo terminou em 1936, após ter sido considerado muito caro. 

Em 1937, na ocasião da Exposição de Artes e Técnicas, a torre foi decorada por André Granet com um enorme lustre e 10 quilômetros de tubos fluorescentes de várias cores. Trinta projetores foram utilizados para iluminar o céu, e as fachadas da Torre Eiffel brilhavam com uma luz branca enquanto as treliças (ou rendas) refletiam as cores dourada, vermelha e azul.

Outros eventos ficaram na memória, como o período de Natal em 1978, quando a Torre Eiffel se transformou em uma gigantesca árvore luminosa. Um dos eventos mais esperados foi a iluminação para o ano 2000 que teve sucesso internacional: desde 1997 um contador luminoso tinha sido instalado para fazer a contagem regressiva de 1000 dias antes da virada do ano. À meia-noite, em 1º de janeiro de 2000, a Torre Eiffel mostrou seu brilho tão esperado, desvendando seus jogos pirotécnicos numa valsa de ferro. O contador luminoso marcou finalmente «Ano 2000».

No Ano Novo seguinte, a torre celebrou a passagem para o novo milênio e brilhou na cor azul.

Em 2004, a cor vermelha foi honrada de 24 a 29 de janeiro para os festejos do Ano Novo Chinês, uma festa celebrada por ocasião do evento «Années croisées France-Chine» (Anos Cruzados França-China).

No dia 8 de maio de 2006, à meia-noite, a 20ª edição da Festa da Europa deu oportunidade à Torre de brilhar outra vez de azul.

Em 2007, a Copa do Mundo de Rúgbi foi honrada: a torre ficou iluminada de verde até o 2º andar, lembrando o gramado do estádio. Sobre a Torre, foram colocadas uma trave de rúgbi luminosa, uma barra transversal de 85 metros de comprimento e uma grande bola de 13 metros pendurada sob o segundo andar para simular um passe de transformação. Havia também uma grande tela de 120 m2 para acompanhar os resultados dos jogos.

A Torre Eiffel foi também símbolo de engajamentos como o desenvolvimento sustentável, em 2007, com uma paralisação das iluminações para a operação «5 minutos de répit pelo planeta» (5 minutos de descanso para o planeta). Em 2014, também tornou-se símbolo de uma ação caritativa da luta contra o câncer de mama durante a qual foi iluminada de rosa.

Iluminação da Torre Eiffel na Exposição Universal de 1900

Illuminação da Torre Eiffel pela Citroën em 1925

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